MARCO

Me questionei algumas vezes sobre qual seria o nome desse álbum, mas esse me pareceu certo quando vi impresso nessas músicas um retrato meu que não tinha mais dúvidas de quem é, quem quer ser e onde quer chegar. A feitura do meu primeiro disco “PERDURAR” foi rodeada de dúvidas e incertezas, e eu senti rapidamente que a pessoa que começou a fazer aquele álbum não era a mesma de quando ele foi lançado. Eu sabia que ainda tinha muito a dizer, e me permiti direcionar isso no propósito de fazer desse projeto algo como um relato totalmente íntimo do que eu sinto, do meu olhar, e até de me desafiar a falar sobre temas ainda mais pessoais. Fazer música que faz arrepiar, dançar, chorar, poder explorar mais além do que só o violão me permitia, e escrever cada uma dessas canções sem medo de arriscar, de errar ou até mesmo de acertar. É o mais vulnerável que já estive e, ao mesmo tempo, o mais seguro de mim mesmo.

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